Uma mulher deu à luz o seu próprio neto no Reino Unido. Foi
uma espécie de barriga de aluguer para ajudar o filho a realizar o desejo de
ser pai
Todas tentativas de Kyle para ser pai falharam. A mãe
decidiu que estava na hora de ajudar o filho a realizar o sonho.
O sonho de ser pai levou Kyle a recorrer a várias clínicas
de reprodução assistida, mas todos os pedidos que efetuou acabaram por ser
recusados. Depois, uma tentativa mal sucedida com uma amiga que se ofereceu
para ser barriga de aluguer, o sonho de Kyle, solteiro e homossexual, estava
cada vez mais distante. Até que a mãe decidiu ajudá-lo e, aos 46 anos, a
britânica deu à luz o próprio neto.
O processo começou com a implantação de um óvulo de uma
dadora, fertilizado com um espermatozoide de Kyle. A decisão de ajudar o filho
a concretizar o sonho de ser pai foi consensual na família. Com oito meses de
idade, Miles é então o resultado de todo este processo e das muitas batalhas de
Kyle.
De acordo com uma entrevista noticiada pela SIC, Kyle, com
27 anos, estava numa fase em que ser pai "era o passo seguinte". Já
"tinha acabado a escola, tinha frequentado a faculdade, tinha um emprego
estável e comprei uma casa, portanto, pensei que era o próximo passo para
mim", revela o britânico.
Solteiro, e sem "garantias de alguma vez encontrar
alguém", decidiu que deveria tentar sozinho ser pai. E assim o fez. Mas,
como foi a mãe de Kyle que deu à luz, Miles era, em termos legais, irmão de
Kyle e não seu filho. Agora, e pela primeira vez, um Tribunal de Família
permitiu que Kyle Casson adotasse o seu filho biológico.
"A lei não é apenas ridícula. Discrimina as pessoas
solteiras", afirma o britânico de 27 anos. "Só porque estou solteiro,
não quer dizer que seja incapaz", acrescenta. "A ninguém devia ser
negado o direito de ter um filho. Desde que tenham recursos para educa-lo, amor
e apoio".
Depois de uma batalha com as clínicas de reprodução
assistida e com a justiça, Kyle Casson conseguiu concretizar o sonho de ser pai.
O Tribunal de Família tomou uma decisão inédita no país, fundamentando-a com os
já existentes laços familiares. Depois de irmãos, Kyle e Miles são agora pai e
filho. As críticas não tardaram e são já muitas as vozes a pedir leis que
impeçam que situações como a deste britânico se repitam.
Uma mulher deu à luz o seu próprio neto no Reino Unido. Foi uma espécie de barriga de aluguer para ajudar o filho a realizar o desejo de ser pai
Todas tentativas de Kyle para ser pai falharam. A mãe
decidiu que estava na hora de ajudar o filho a realizar o sonho.
O sonho de ser pai levou Kyle a recorrer a várias clínicas
de reprodução assistida, mas todos os pedidos que efetuou acabaram por ser
recusados. Depois, uma tentativa mal sucedida com uma amiga que se ofereceu
para ser barriga de aluguer, o sonho de Kyle, solteiro e homossexual, estava
cada vez mais distante. Até que a mãe decidiu ajudá-lo e, aos 46 anos, a
britânica deu à luz o próprio neto.
O processo começou com a implantação de um óvulo de uma
dadora, fertilizado com um espermatozoide de Kyle. A decisão de ajudar o filho
a concretizar o sonho de ser pai foi consensual na família. Com oito meses de
idade, Miles é então o resultado de todo este processo e das muitas batalhas de
Kyle.
De acordo com uma entrevista noticiada pela SIC, Kyle, com
27 anos, estava numa fase em que ser pai "era o passo seguinte". Já
"tinha acabado a escola, tinha frequentado a faculdade, tinha um emprego
estável e comprei uma casa, portanto, pensei que era o próximo passo para
mim", revela o britânico.
Solteiro, e sem "garantias de alguma vez encontrar
alguém", decidiu que deveria tentar sozinho ser pai. E assim o fez. Mas,
como foi a mãe de Kyle que deu à luz, Miles era, em termos legais, irmão de
Kyle e não seu filho. Agora, e pela primeira vez, um Tribunal de Família
permitiu que Kyle Casson adotasse o seu filho biológico.
"A lei não é apenas ridícula. Discrimina as pessoas
solteiras", afirma o britânico de 27 anos. "Só porque estou solteiro,
não quer dizer que seja incapaz", acrescenta. "A ninguém devia ser
negado o direito de ter um filho. Desde que tenham recursos para educa-lo, amor
e apoio".